Fabricantes negam envolvimento em software espião de celulares (Postado por Danuza Peixoto)
Em nota enviada ao site All Things D, a Apple afirmou que "interrompeu o suporte ao Carrier IQ na maioria dos produtos com iOS 5 e irá removê-lo totalmente na próxima atualização de software". A RIM, fabricante do BlackBerry, afirmou em comunicado ao Business Insider que não pré-instala o programa nem autoriza parceiros a fazerem isso antes da venda ou distribuição.
A Nokia afirmou que não autoriza a intalação do Carrier IQ em seus telefones, e chamou de "imprecisos" os relatos sobre a presença do software em seus smartphones, já que o programa não é compatível com telefones Nokia, segundo a empresa. Já a HTC disse ao Business Insider que o software é requisitado por algumas operadoras americanas e que não recebe dados do aplicativo.
Entenda o caso
O pesquisador de segurança Trevor Eckhart postou um vídeo no YouTube em que detalha um software oculto instalado em smartphones que registra e transmite tudo que o usuário faz no celular. As informações incluem mensagens de texto, buscas no Google, números de telefones discados, URL de sites visitados no telefone, mesmo que o usuário pretenda criptografar os dados usando uma URL que comece com "HTTPS", e muitops outros dados. O software da empresa Carrier IQ descoberto pelo pesquisador vem pré-instalado em uma infinidade de aparelhos, como HTC, BlackBerry, Nokia, iPhone, entre outros.
O programa foi chamado por Eckhart de "rootkit", termo de segurança para softwares que são executados em segundo plano, sem o conhecimento do usuário, e comumente usado em arquivos maliciosos. Em nota em seu site, a Carrier IQ afirma que a empresa fornece informações "sobre o desempenho de dispositivos móveis e redes para ajudar as operadoras e fabricantes de aparelhos no fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade aos seus clientes".
Eckhart foi ameaçado por um processo pela Carrier IQ por mostrar memorandos internos da empresa e como ela coletava dados de milhões de usuários Androids para entregá-los às operadoras, mas a companhia voltou atrás depois que a Electronic Frontier Foundation, um grupo de direito digital, saiu em defesa do pesquisador.
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